A Traçado Regulador, gabinete português dedicado ao desenvolvimento de projectos e à consultoria em arquitectura e engenharia, anunciou que projectou uma moradia térrea na zona de Viseu, que se pauta pela particularidade de poder ser utilizada como uma única casa ou como duas habitações autónomas.
Pensada para um único piso e inserida num terreno com 3.700 metros quadrados (m2) e com 525 m2 de área bruta de construção, esta moradia, em linha da produção da Traçado Regulador e com as características que lhe são inerentes, destaca-se pelos seus vãos envidraçados até ao teto, que permitem ler uma continuidade entre interior e exterior; forte relação perceptiva com o exterior a partir do interior, explorando fugas perceptivas em cada percurso; forma variada que cria intriga espacial levando à percepção de novas relações espaciais; integração na envolvente, utilizando sombras, transparências e reflexos; e materiais em harmonia com a envolvente natural e construída.
“Esta moradia nasce da vontade do cliente de conjugar as esferas de privacidade com a necessidade de assistência a familiares próximos e não totalmente autónomos. Acede-se separadamente a cada casa, através de entradas distintas, sendo que podem, em qualquer altura, tornar-se numa única, bastando, para isso, abrir uma porta de correr, sem que fique perceptível qualquer divisão (continuidade absoluta). Na casa ambunda a luz natural, como é característica dos nossos projectos. Na cozinha, além das janelas, incluímos uma claraboia, que proporciona uma luz zenital difusa sobre a ilha da cozinha. O revestimento da fachada reflecte as características das construções da aldeia, onde se destaca o branco e a pedra granítica. Estamos bastante orgulhosos do resultado obtido, pois cremos que consegue responder, com total harmonia, às necessidades do cliente e à identidade do lugar e à contemporaneidade inconfundível que a Traçado imprime nos seus projectos”, atesta João de Sousa Rodolfo, arquitecto e CEO da Traçado Regulador.
Uma linguagem contemporânea, com um criterioso jogo de transparência, cheios e vazios, luz e sombra, dá corpo a um vasto programa funcional com áreas generosas. Com classificação A+, o novo projeto é dotado de produção de energia fotovoltaica para autoconsumo e sistemas energéticos pensados para uma gestão racional da energia. Todas as águas pluviais e drenadas no solo, em torno do edifício, são canalizadas para um depósito e aproveitadas na rega do jardim.
Situada no concelho de Mangualde, a casa dispõe-se em harmonia com a topografia do terreno, dissimulando-se na envolvente e com uma vista deslumbrante sobre a paisagem natural circundante.
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